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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Drugs


Muitas pessoas quando estão tristes se refugiam em drogas. Todos têm o seu ritual fugir ou se afundar mais na tristeza. Eu também tenho os meus. Ultimamente meus melhores amigos têm sido o bisturi, a bebida e a comida. Sentir a vodka descendo pela minha garganta, o doce sabor do álcool. A sensação de ter um bisturi fazendo um corte fino e profundo na minha pele são os meus métodos de fugir dos problemas. Porém a solução dura pouco tempo e logo eles retornam e com maior intensidade. Nunca me livrarei desses problemas.

sábado, 5 de novembro de 2011

Escape from reality.


Olho para o bisturi parado na minha frente. Aquela vontade volta. A sensação de bem estar após mais um corte em meu corpo. A sensação boa da dor que eu mesma causei. A adrenalina. A vantagem de por poucos segundos poder se livrar de qualquer outro problema. Ver o sangue escorrendo me faz tão bem. Sei que pareço meio idiota ao falar isso, mas o ato da auto-flagelação sempre me foi atrativo. Sentir a vida me deixando junto com esse sangue agora me fazer renascer. A técnica que eu pensei que eu havia abandonado, voltou. Com força maior agora.

Scars


Lágrimas rolam pelo meu rosto. Penso em tudo o que já sofri. Tudo o que eu não conseguiria passar de novo. Vejo o sangue escorrendo pela minha pele branca. Tudo o eu senti e sofri todos esses meses está marcado nessas inúmeras cicatrizes pelo meu corpo. Esse sangue amargo fede. Ele tem o seu cheiro e o seu gosto. Nada, nunca poderá apagar ou suprir a falta que você faz. Eu posso tentar, mas não quero correr o risco novamente. Não posso sentir isso de novo. Eu não aguentaria. Eu não suportaria.