Pessoas paradas na fila do banco. Um casal se beijando, uma senhora lendo seu livro, das mulheres com a feição exatamente igual, pensando como podem estar rodeadas por aquela gente nojenta e pobre. Um homem humilde com suas calças surradas e expressão vazia, um jovem universitário, dois senhores com as expressões tão vazias quantos outros e um ser com uma aura negra e vazia sentada em uma cadeira esperando por alguém. Este ser possuía um olhar de aborrecimento e desaprovação a todos os presentes na sala. Nenhum deles imaginava quem estava entre eles, um assassino de sangue frio que decepava a cabeça de suas vitimas e as guardava como troféu. Este homem era o mais jovem e tranqüilo daquele grupo. A pessoa com as feições mais calma e bonita de todos. Sempre simpático e paciente. Nunca seria um suspeito, e esse era o seu plano, não chamar a atenção. Retirou o seu dinheiro e foi embora. Respirou fundo e voltou para casa, não havia motivo para preocupações, ninguém suspeitava dele. Foi para o computador e ficou até tarde da noite terminando o seu relatório para o trabalho, entre comidas prontas e grandes doses de café. Desligou tudo e pegou seu carro. Chegando a um beco encontrou uma mulher, tirou a arma do bolso a atirou nela de dentro do carro mesmo. Pegou a sua faca e desceu do carro. Arrancou a cabeça de sua vitima já morta no chão, pegou seu troféu e jogou no banco traseiro do carro. Deu partida no carro e seguiu para outro lugar. Isso o dava paz e prazer.
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